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sábado, 18 de janeiro de 2014

Lenda do Boto Cor de Rosa


A lenda do “Boto cor de Rosa” é mais uma crença que o povo ribeirinho da Amazônia costuma difundir. Ainda hoje a lenda é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.


Esta lenda tem sua origem no boto cor de rosa também chamado pelos indígenas de “uiara”, um mamífero muito semelhante ao golfinho, que habita os rios da Amazônia, e também pode ser encontrado em países como Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. Dizem que ele é o deus dos rios e protetor dos peixes.


Existem dois tipos de boto, o cor de rosa e o tucuxi, mas os botos cor de rosa têm uma peculiaridade pois, adoram festas.



Quando uma moça encontrava um novo namorado nas festas de juninas deveria tomar muito cuidado.
Durante as festas juninas são comemorados os aniversários de São João, Santo Antonio e São Pedro, nesses festejos a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região.



Diz a lenda, que nestas noites de festas, o boto sai do rio transforma-se em um jovemelegante e bonito, bom dançarino, bem vestido usando chapéu roupa social rança e sapato branco e sai a procura de companhia.


O chapéu é utilizado para ocultar um grande orifício no alto da cabeça (feito para o boto respirar) pois, a transformação em ser humano não é completa. É normal que em festas juninas quando um rapaz desconhecido usando chapéu aparece nas festas, as pessoas lhe pedem para que ele retire o chapéu no intuito de se certificarem de que não é o boto que ali está.

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